O estudante Ian dos Reis, de 21 anos, aluno da ESPM, em São Paulo, criou uma prótese para braço que se comunica eletronicamente com o corpo do usuário. O jovem está no quarto ano do curso de graduação em Tech e desenvolveu o equipamento em seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).
A prótese, impressa em 3D, usa a tecnologia aplicada na Internet das Coisas, ou (IoT) Internet of Things, usada em videogames, apresentações multimídia, eventos, shows e drones. O equipamento tem base na pulseira MYO, que capta os movimentos elétricosdos músculos distais (entre o cotovelo e a mão) e envia sinais para transmissores instalados no braço mecânico.
O trabalho integra o projeto de iniciação científica do estudante. Após o encerramento da primeira fase, que englobou sistemas de informação, uso da pulseira, aplicativo e impressão do braço, já foi iniciada a etapa de engenharia mecânica. Segundo o professor Rodrigo Tafner, coordenador do curso Tech, a previsão é de conclusão em três meses.
O esquema para construção das peças do braço está disponível de graça na internet (blueprint). De acordo com a ESPM, a produção do protótipo deve custar menos de R$ 1 mil, considerando o uso de materiais mais baratos, o preço da pulseira (MYO), vendida em média por US$ 200, e uma placa Arduíno (R$ 55,00).
A impressão 3D do protótipo no laboratório da universidade durou pouco mais de 20 horas, incluindo palma da mão e polegar, dedos, antebraço superior e inferior, parafusos e es, engrenagens e pulso. A prótese pesa 550,06 gramas.
Ainda não é possível determinar qual será o preço do equipamento quando estiver disponivel no mercado, porque isso depende das empresas interessadas na comercialização e dos materias que serão usados.
Atualmente, é possível encontrar próteses vendidas a preços mais íveis e também equipamentos de custo muito elevado.